domingo, 13 de novembro de 2011

De volta, ultimamente as coisas têem sido tão diferentes o:
É como se tivesse havido um Big Bang na minha vida, mas para melhor .
Ando mais solta, mais descontraída, os meus pés fluem no chão como se fosse sobre a água, sou outra pessoa, voltei a ser eu mais precisamente, aprendi que não vale a pena olhar para o passado, porque não nos ajuda de nada, ele não volta. Temos que pensar no futuro, mas principalmente no presente, que é o que realmente importa. Temos que nos apoiar nos que realmente nos amam, e não virar as costas ao enimigo, mas sim ensinar-lhe a perdoar e viver cada dia como se fosse o último.
Hoje estamos bem, amanhã quem sabe ? Quero aproveitar cada segundo que tenho e ser feliz á minha maneira!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Reviravolta

Sabem que mais? A vida são só dois dias e este já vai a meio. Estou sobrelotada de ideias, não sei porquê, mas depois de tanto tempo, hoje sinto-me feliz.
Parece que o meu sangue mudou, as minhas veias voltaram a bombear, resumindo, renasci das sombras, e ganhei luz em meu redor.
Não quero olhar mais para o passado, não quero reviver as mágoas que me  fizeram ter. Numa imensidão de desejos e pedidos, só queria que me concedessem um. Encontrar alguém que me faça feliz, não quero um rapaz que me diga que sou linda ou que me visto bem, que me ilustre com os seus dotes, quero algúem que pela primeira vez na minha vida, diga EU IMPORTO-ME.
Com a nossa actualidade, talvez seja pedir de mais, mas vou continuar a procurar por aí, vou lutar por mim, vou lutar por um lugar onde eu me sinta bem em que a palavra morrer não faça parte do meu vocabulário.
Já errei muito, já aprendi muito, já desvalorizei coisas que deviam estar em altares, não quero mais pensamentos negativos, NÃO quero!
A partir de hoje, vou ser outra pessoa, vou ser EU.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

- Desabafo -

Está a chover, as janelas estão embaciadas, passei a noite anterior sem dormir, parece que te sentia aqui ao meu lado, de cada vez que fechava os olhos, lá estavas tu a sorrir para mim, mas por pouco tempo, havia sempre alguma coisa que destruia essa imagem.
Vendo bem, há sempre alguma coisa que nos destroi.
Mais uma vez, sinto-me só. Existem sete mil milhões de habitantes em todo o mundo, mas mesmo assim é como se fosse só eu e o solo.
Não consigo levantar a cabeça, sinto vergonha de mim própria, sinto que estou a desvanecer, aos poucos e poucos uma parte de mim morre.
A cada segundo que passa, é uma eternidade longe de ti.
Quero morrer, para deixar de sofrer, mas não o faço, porque nem assim te irei ter, amar-te-ei SEMPRE!

domingo, 30 de outubro de 2011

- One More Day -

Hoje acordei com frio em todo o corpo, com os olhos ensaguentados, sem como conseguir ver, queria ver a luz e só sentia um gélido sopro, por entre as minhas vertebras, quero correr para longe, mas não tenho força para o fazer.
 Quero sussurrar, quero falar, quero gritar, quero me me ouçam!
Mais um dia como tantos, mais um dia de desalento, choro choro choro e ninguém me ouve. Não tenho ninguém para me dar a mão e dizer palavras bonitas, estou farta de querer e não poder ter.
Só peço, um pouco de paz, nem que seja o tempo do desfolhar de uma rosa branca.
Dói-me a alma, dói-me uma parte de mim que se quer erguer e não tem coragem de o fazer, não me passa mais nada pela cabeça, do que : " será que algum dia serei feliz? " .
Não há resposta, não há lapis nem pincel, caneta ou papel que me faça libertar tudo o que sinto, tudo o que quero transparecer. Mais um dia assim, mais um dia quase sem fim.

                                                                             - Black Tears -

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

- I Can not stand -

Tudo é triste, tudo é sangrento, tudo á minha volta me faz delirar.
Tenho lágrimas pretas a escorrerem-me pela cara, tenho a pele rasgada, cortes, feridas dolorosas, que doiem de dia à noite, um sofrimento constante que nunca se vai embora, quero encontrar a luz, mas tenho os olhos queimados, estou cega para o mundo, estou cega! Abandonada como um lenço usado e deitado fora.
Não tenho interesse em viver, perco mais tempo em decobrir maneiras para morrer do que propriamente para viver. Estou isolada, com medo de sair lá para fora, com medo de olhar ao meu redor e ver tudo o  que perdi, quero acordar e ao mesmo tempo, dormir e nunca mais acordar.
Como é que é possivel? Era tudo tão belo e perfeito, era tudo mágico, sentia-me um anjo com asas e com uma varinha que tornava tudo realidade. Agora não passo de uma falhada, um anjo falhado que perdeu a sua varinha e as suas asas de condor.
Tenho uma revolta no meu coração, sinto-o preso e apertado, do tamanho de uma noz, como se fosse condenado a dor constante.
Cansei, de pedir que o passado voltasse, cansei de implorar pela minha felicidade, agora?
Agora vivo às custas da impiedade, da dor, do sofrimento.

                                                                                                   - Black Tears -